domingo, 24 de maio de 2009

DR2 - STC FICHA INFORMATIVA Nº3



Modo de funcionamento de monitores

Um monitor de cristal líquido (liquid crystal display; LCD) é um monitor muito leve e fino, sem partes móveis. Consiste num líquido polarizador da luz, electricamente controlado, que se encontra comprimido dentro de células entre duas lâminas transparentes polarizadoras. Os eixos polarizadores das duas lâminas estão alinhados perpendicularmente entre si. Cada célula é provida de contactos eléctricos que permitem que um campo eléctrico possa ser aplicado ao líquido no interior.


Figura 1. Camadas de um monitor LCD

O cristal líquido forma uma película ou filme que preenche o intervalo entre as duas lâminas de vidro; cada uma destas lâminas suporta na face externa um filtro polarizador (que determina a direcção de vibração da luz transmitida). A face interna da lâmina traseira está recoberta de minúsculos transístores de filme fino (TFT), cada um dos quais permite ligar ou desligar a tensão eléctrica aplicada a um pequeno elemento do cristal líquido. Este vai assim funcionar como um pixel, mais ou menos transparente ou opaco do ecrã. Na parte de trás, o ecrã é iluminado por um plano de luz (actualmente produzida por LED – díodos emissores de luz).
Os ecrãs modernos de dimensão corrente contêm cerca de um milhão de pixéis, individualmente comandados por endereçamento matricial dos TFT, permitindo a replicação de imagens com elevado conteúdo informativo.

O CRT (Cathode Ray Tube) é um dispositivo analógico, constituído por um ecrã de vidro recoberto por uma camada de substância (fósforo) na parte interna que tem a propriedade de tornar-se luminosa ao ser bombardeada por um feixe de electrões.

Figura 2. Representação de um monitor CRT

A – Cátodo
B – Revestimento condutor
C – Ânodo
D – Tela revestida de fósforo
E – Feixe de electrões
F – Máscara de sombra

Um canhão de electrões, situado na parte traseira do ecrã de vidro do tubo direcciona o feixe num traçado formado por linhas horizontais, de cima para baixo. Ao ser alimentado pelo sinal de vídeo, um circuito faz com que o feixe seja mais ou menos intenso, conforme o ponto correspondente deva ser mais ou menos luminoso.
Um monitor deste tipo contém milhões de pequenos pontos de fósforo vermelhos, verdes e azuis que brilham quando são atingidos por um feixe de electrões e viaja através da tela para criar uma imagem visível. Para gerar as imagens, o canhão percorre toda a extensão da tela, ponto por ponto, linha por linha. Como cada ponto de luz tem duração curta e a imagem precisa ser constantemente actualizada, este processo, conhecido como varrimento, é repetido a todo o instante.

STC, Sandra Antunes

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