terça-feira, 23 de junho de 2009

DR4 - STC FICHA INFORMATIVA Nº1

A Internet

A Internet é uma rede de computadores que surgiu em 1969 (apenas com 4 computadores se constituiu a ARPAnet em 2 de Setembro de 1969), de um projecto do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, que tinha como objectivo a interligação de computadores utilizados em centros de investigação com fins militares.
Hoje, ninguém coloca em causa a necessidade de mais dia, menos dia, se vir a ligar à Internet. Seria capaz de imaginar a vida actual sem televisão, telefone ou automóvel? Há poucas décadas atrás, muita gente pensava tratarem-se de "luxos supérfulos". Hoje são uma necessidade indiscutível e o mesmo aconteceu com a Internet.
A Internet é não só um meio de entretenimento (já integrada com o próprio televisor ou telemóvel), mas principalmente um meio pelo qual se pode comunicar com todo o mundo, pelo qual se pode deslocar ao mais recôndito local do planeta e, principalmente, pelo qual se tem ao dispôr toda a informação actualmente existente, sobre qualquer assunto que possa imaginar.
A Internet é, pois, uma imensa rede mundial de computadores, mais concretamente um conjunto de redes e sub-redes, situadas em todos os pontos do globo, compostas por computadores de todos os tipos, operados por pessoas de todas as idades, raças, religiões e personalidades. De facto, a Internet torna-se cada vez mais uma ferramenta e não um passatempo.


Quem controla a Internet?

Um dos fascínios da Internet é que ninguém a controla, embora um dos grandes receios associados à mesma seja a perda de liberdade. Embora as atitudes de alguns utilizadores tenham vindo a obrigar intervenções governamentais (por exemplo, no controlo da pornografia), a gestão de toda a informação e relacionamento entre os utilizadores da Internet cabe-lhe fundamentalmente a eles, utilizadores. Não existem leis mas existe um conjunto de regras: a chamada Netiquette (é o conjunto de regras de etiqueta na Internet, para seu uso de forma socialmente responsável, ou seja, é o modo como os usuários se devem comportar na rede). A Internet, além de descentralizada, é anárquica, e foi crescendo numa base de colaboração voluntária e democrática por parte de muitas pessoas. Existem, no entanto, algumas organizações que desempenham um papel de coordenação: ISOC (Internet Society), IAB (Internet Architecture Board), IETF (Internet Engineering Task Force).
Em Portugal, esta gestão de atribuição de nomes aos servidores é controlado pela FCCN (Fundação para a Computação Científica Nacional).


Vantagens da Internet


Não existem dúvidas que a Internet tem múltiplas vantagens:

. Interactividade: O utilizador não é passivo da informação, pode escolher como quer vê-la e dar uma resposta directa;
. Produtividade: Há a possibilidade de realizar comércio electrónico (e-commerce), intercâmbio de informação, uso de dispositivos e recursos remotos (sistemas de e-learning);
. Actualidade: Os documentos na rede actualizam-se continuamente. É a sua especial maneira de estarem (vivos) e, portanto, de serem realmente eficazes, úteis e rentáveis;
. Economia: A informação a que se tem acesso, desde qualquer parte do mundo, está no computador de cada um de uma forma rápida e idêntica à original, ao preço de uma chamada local (já existem pacotes 24h/dia, com o pagamento de uma mensalidade) e com um hardware muito económico;
. Globalidade: Uma vez que se entra na rede, tem-se acesso a toda a informação e aos recursos que lá se encontram.


Na Internet, um utilizador pode ter liberdade de expressão. É o único território onde as fronteiras se diluíram e onde não existem quaisquer censuras (há, obviamente, algumas poucas excepções!).



O que se pode fazer na Internet?


O objectivo básico da Internet é fornecer uma partilha de informação. Imagine-se, confortavelmente sentado em sua casa...
observando as últimas imagens de Marte?
consultando os câmbios e aplicações financeiras?
procurando tradução, para uma palavra ou frase, para inglês, alemão, russo ou espanhol?
visitando o museu de Louvre?
Tudo isto parece o paraíso... Não se diria tanto mas, a Internet é de facto o universo da comunicação actual, sem o qual não se iria poder evoluir, estudar ou trabalhar, num futuro próximo.



Serviços da Internet


A Internet oferece vários serviços, entre os quais:


. Correio electrónico (e-mail), utilizada para enviar/receber mensagens e ficheiros (de todo o tipo).
. World Wide Web (WWW), utilizada para consultas de páginas Web e pesquisa de qualquer tipo de informação.
. Grupos (ou fóruns) de discussão (Newsgroups), utilizada para possibilitar a comunicação entre pessoas com interesses comuns.
. Chat (IRC, ICQ, Webchats e Messengers), utilizado para conversação escrita em tempo real. O Skype também permite ligações telefónicas entre dois computadores (ligação gratuita) e entre um computador e um telefone de rede fixa ou móvel (tarifário reduzido).
. File Transfer Protocol (FTP), para procura e transferência de ficheiros (download e upload).
Emulação de terminal (Telnet), para ligação a sistemas remotos.


A Internet permite a ligação a qualquer computador do mundo que também esteja ligado à Internet, não necessitando que esse computador seja do mesmo tipo que o nosso. Esta ligação só é possível graças ao protocolo utilizado, TCP/IP, que pode ser definido como sendo um conjunto de regras referentes à forma de funcionamento da troca de dados entre computadores.
Durante os primeiros anos da década de 90 (digamos até 1994), em Portugal, apenas algumas centenas de pessoas, na comunidade académica e científica, faziam uso regular da Internet. Durante o ano de 1995 o crescimento acelerado da Internet em Portugal foi acompanhado por uma maior viabilidade social, com a criação de sites de alguns órgãos de comunicação social: Público, Jornal de Notícias, Rádio Comercial e TVI. De facto, apenas nos últimos anos se começou a alargar a utilização da Internet em Portugal.
Primeiro, através das Universidades e Centros de I&D (Investigação e Desenvolvimento). Mais tarde, com o aparecimento de diversos ISP (Internet Service Providers), deu-se a ligação à rede de um número cada vez maior de empresas, organismos públicos e utilizadores individuais.


· IP - Sigla de Internet Protocol, ou protocolo Internet. Um endereço IP é um identificador único atribuído a um computador numa rede de computadores com o protocolo TCP/IP. Quando se liga à Internet através do seu ISP, é-lhe atribuído um endereço IP. Este endereço pode ser estático (não muda), mas é muito mais comum que seja um endereço dinâmico, o que significa que o seu ISP lhe atribui um endereço que será sempre diferente de cada vez que inicia uma sessão. O endereço é de 32 bits e, por uma questão de simplificação, é normalmente escrito sob a forma de quatro números decimais, cada um compreendido entre 0 e 255, separados por pontos finais, como por exemplo: 193.65.231.2


· ADSL - Sigla de Asymmetric Digital Subscriber Line, é uma tecnologia concebida para proporcionar velocidades de ligação à Internet extremamente elevadas (desde 512 kbps a 8 Mbps) através de uma linha telefónica normal. Desta forma é possível ligar-se à Internet a alta velocidade sem ter de instalar novos cabos.


· Wi-Fi foi na sua origem uma marca licenciada pela Wi-Fi Alliance para descrever a tecnologia de redes locais sem fios (WLAN - wireless local area networks) baseada na norma IEEE 802.11. Na actualidade, 2007, o termo Wi-Fi usa-se maioritariamente para descrever o interface genérico sem fios de dispositivos informáticos móveis, tais como computadores portáteis em redes locais (LANs). O termo Wi-Fi foi escolhido com base no termo Hi-Fi, e é com frequência erradamente interpretado como uma abreviatura de wireless fidelity. Wi-Fi e o logotipo Wi-Fi Certified são marcas registadas da Wi-Fi Alliance, a organização comercial que testa e aprova equipamento de acordo com as normas 802.11x.
Utilizações comuns do Wi-Fi incluem acesso à Internet e telefonia VoIP (voz sobre IP), jogos e entretenimento, e conectividade em rede para electrónica de consumo tais como televisões, leitores de DVD e câmaras de filmar digitais. Embora tenha havido relatos da comunicação social acerca de possíveis perigos para a saúde provocados pelo Wi-Fi, estudos científicos não conseguiram provar tal facto.

Exemplo de rede Wi-fi

STC, Sandra Antunes

sexta-feira, 19 de junho de 2009

DR4 - CLC Arte Digital


Arte digital ou Arte de computador é aquela produzida num ambiente gráfico computacional e utiliza-se processos digitais e virtuais. Inclui experiências com net arte, web arte, vídeo-arte, etc. Tem o objetivo de dar vida virtual às coisas e mostrar que a arte não é feita só a mão. Existem diversas categorias de arte digital tais como pintura digital, gravura digital, programas de modelação 3D, edição de fotografias e imagens, animação, entre outros. Os resultados podem ser apreciados em impressões em papéis especiais ou no próprio ambiente gráfico computacional. Vários artistas usam estas técnicas. Ao contrário dos meios tradicionais, o trabalho é produzido por meios digitais. A apreciação da obra de arte pode ser feita nos ambientes digitais.
CLC Ana Vaz

terça-feira, 16 de junho de 2009

DR4 - CLC Breve história da Internet

A Internet é uma rede de redes em escala mundial de milhões de computadores que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados (download e upload).
Alguns dos serviços disponíveis na Internet, além da Web, são a transferência de arquivos (FTP), o correio electrónico (e-mail normalmente através dos protocolos POP3 e SMTP), boletins electrónicos (news ou grupos de notícias), chats, mensagens instantâneas (MSN Messenger, SAPO Messenger, Yahoo Messenger, Blogs).
Devido à situação política ocorrente e por alguns motivos de segurança, o Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América criou em Fevereiro de 1958 a DARPA (Defense Advanced Research Projects Agency). A DARPA foi criada para ser utilizada na Guerra-Fria, pois com esta rede promissora, os dados valiosos do governo americano estariam espalhados em vários lugares, ao invés de centralizados em apenas um servidor. Isso iria evitar a perda dos dados no caso, por exemplo de explosão de uma bomba. Em 1969 a ARPA criou uma rede a ARPANET (Advenced Research Projects Agency Network). Esta rede foi utilizada por cientistas e também foi implementada nas universidades, com a qual os estudantes podiam trocar os resultados de seus estudos e pesquisas de forma mais ágil.
Em Janeiro de 1983, a ARPANET mudou seu protocolo de NCP para TCP/IP, dando início à Internet que conhecemos hoje. Em Agosto de 1991, no CERN na Suiça, Tim Berners-Lee publicou o seu novo projecto para a World Wide Web, surgindo assim os protocolos HTML e http. Em 1993 o Web Browser Mosaic 1.0 foi lançado, e no final de 1994 já havia interesse público na Internet. Em 1996 a palavra Internet já era de uso comum, principalmente nos países desenvolvidos, referindo-se na maioria das vezes a WWW.
CLC Ana Vaz

segunda-feira, 8 de junho de 2009

DR3 - STC FICHA INFORMATIVA Nº3

A publicidade e os media


Publicidade… Está por todo o lado: nas ruas, nos meios de transporte, nos mass media, e, principalmente, na televisão, no horário do prime time. A publicidade abrange tudo e podemos dizer, quer abarcar todos, ou pelo menos, aqueles a quem o seu produto se destina… tudo com um só objectivo: vender.
A recessão económica, que usualmente se considera ter sido vivida durante os anos de liberalização da televisão em Portugal, teve repercussões no campo da comunicação social, resultando que os patrocínios e a publicidade se tornem vitais para a viabilidade económica das empresas de comunicação, estabelecendo-se um jogo de forças em termos de audiências televisivas que passa a ser mediado pelo investimento publicitário. Esta situação de dependência relativamente à publicidade tende a ser associada à concorrência directa entre os canais, conduzindo a que, apesar dos elevados custos da publicidade televisiva em Portugal, o número de anunciantes tenha sobrevivido à crise económica.


Leia o seguinte texto:


Crianças e televisão: publicidade pouco saudável


A DECO/PRO TESTE analisou a publicidade na televisão durante uma semana e descobriu que, nalguns dias, a SIC e a TVI abusam do tempo máximo por hora de emissão. Mais: aquilo que as crianças menos devem consumir é o que mais passa nos anúncios.
Para verificar se a lei da televisão é cumprida e avaliar os anúncios sobre alimentação durante a programação infantil, entre 20 e 26 de Setembro último, a DECO/PRO TESTE visionou a emissão dos três canais nacionais de maior audiência (RTP1, SIC e TVI). Em termos de resultados globais, nenhum dos canais excedeu o tempo máximo permitido para emitir publicidade por dia. Já ao nível do tempo de publicidade por hora a DECO/PRO TESTE registou várias situações em que o máximo (12 minutos) foi ultrapassado. Na SIC, a lei foi violada 39 vezes. Em seis casos, o tempo máximo foi ultrapassado em mais de um minuto.
“No caso mais grave, a publicidade ocupou mais de 16 minutos e meio numa hora”, denuncia a edição de Fevereiro da PRO TESTE.
Na TVI, apesar de se terem detectado 34 períodos de uma hora em que foram excedidos os 12 minutos permitidos, apenas uma vez o excesso foi mais significativo. Dessa vez, o tempo de publicidade foi superior a 15 minutos e meio. Embora emita mais tempo de publicidade globalmente, a TVI apresenta uma atenta repartição da mesma.
No período analisado, a RTP1 atingiu quase 8 minutos de publicidade no máximo, não violando a lei. Entre o seu tempo diário de emissão, a RTP1 foi o canal que emitiu menos publicidade (9%).
O sector da alimentação e bebidas é o que tem maior peso na publicidade. Durante a programação infantil, este tema representa quase metade do total de anúncios no conjunto dos três canais.
Anúncios demasiado doces e gordos, denuncia a DECO/PRO TESTE
Durante a programação infantil, a maioria dos anúncios mostra bolos, bolachas, cereais de pequeno-almoço açucarados e aperitivos salgados. Todos estes produtos são ricos em açúcar, gordura ou sal. Ou seja, parte significativa da publicidade é dedicada a produtos que, numa dieta alimentar saudável e equilibrada, devem ser consumidos com moderação.

Para promover os produtos, são usadas algumas estratégias, como brindes, desenhos animados e a imagem da mãe. Por exemplo, um terço dos anúncios recorre a desenhos animados. É o caso de alguns cereais de pequeno-almoço. “Num terço dos anúncios, a mensagem nutricional pode ser mal interpretada e levar a comportamentos errados”, revela a revista dos consumidores. Tal ocorre com a Sunquik, Um Bongo, Kinder, Pescanova, Phoskitos, Cola Cao e Nestlé. A figura da mãe, família ou escola aparece em quase um quinto dos anúncios e inclui as marcas Kinder, Sunquik, Phoskitos, Um Bongo e Nestlé. A estratégia é a mãe aprovar e recomendar estes produtos às crianças.
Apesar de menos publicitados, durante a programação infantil, a DECO/PRO TESTE encontrou anúncios a produtos, como iogurtes e queijos. Já os anúncios que encorajem o consumo de fruta, vegetais e peixe são inexistentes.
O excesso de anúncios sobre alimentos de alto teor energético é classificado entre os factores de risco para a obesidade pela Organização Mundial de Saúde. E os adolescentes portugueses, com destaque para as raparigas, encontram-se entre os mais gordos da Europa.
Consumidores exigem
A SIC e TVI cometem alguns atropelos à lei da televisão e os anunciantes fazem passar, sobretudo, produtos alimentares pouco interessantes do ponto de vista nutricional. Segundo a DECO/PRO TESTE, é urgente actuar a vários níveis: Governo, estações emissoras, agentes de publicidade, Instituto do Consumidor, escolas, pais e consumidores.Os operadores de televisão têm de cumprir os tempos permitidos para as mensagens publicitárias. Para assegurá-lo, o Instituto do Consumidor deve intensificar a sua acção de fiscalização. Uma boa ideia é a divulgação pública dos infractores e das coimas aplicadas.
É também urgente apostar em campanhas de sensibilização para uma alimentação saudável e que alertem para os riscos da obesidade. O excesso de peso está associado a inúmeros problemas, como diabetes e doenças cardiovasculares. Não é por acaso que a Organização Mundial de Saúde considera a obesidade como um problema grave, chamando-lhe já a “epidemia do século XXI”.Outra solução complementar passa por um código de conduta, feito com a participação da sociedade civil e aplicado pelos canais e agentes da publicidade. Os profissionais do sector deveriam adoptar um código de boas práticas para a publicidade dirigida a crianças, sobretudo em matéria de alimentação. É importante que todos sigam as regras e sejam responsáveis.
Quanto ao consumidor, pode e deve adoptar uma atitude crítica face à publicidade e ajudar os seus filhos a interpretar as mensagens publicitárias. Nesta matéria, as escolas têm também um importante papel a desempenhar. Há que apostar em projectos de educação alimentar e audiovisual. A DECO/PRO TESTE lança um último apelo: “Nenhum dos agentes neste assunto se pode demitir da sua responsabilidade. É a saúde, actual e futura, dos consumidores que está em jogo”.


PRO TESTE n.º 255 – Fevereiro de 2005 – Páginas 8 a 12



STC, Sandra Antunes

sexta-feira, 5 de junho de 2009

DR3 - STC FICHA INFORMATIVA Nº2

O papel dos satélites nas comunicações


“Primeiro satélite de comunicações chegou a órbita há 46 anos”

" Balão esférico lançado pela NASA brilhava mais do que a maioria das estrelas"

Um dia, um enorme balão esférico passou a transmitir ondas de rádio. Assim se conta a história, depois do dia 12 de Agosto de 1960, altura em que os Estados Unidos da América lançou o primeiro satélite de comunicações do mundo: o Echo 1. "Numerosas experiências culminaram com este lançamento. O Echo 1 não só provou a possibilidade de transmissão por pequenas ondas de e para satélites no espaço, como demonstrou as potencialidades dos satélites de comunicação. O sucesso do Echo I, esteve mais relacionado com o nível de exposição dos serviços de comunicação via satélite do que qualquer outro", escreveu Leonard Jaffe, o director do programa de comunicações da NASA.“Balão esférico lançado pela NASA brilhava mais do que a maioria das estrelas”

Estava, desta forma, dado o primeiro passo para o desenvolvimento de uma nova era ao nível das comunicações. Com capacidade para transmitir 12 ligações telefónicas simultâneas ou um canal de televisão, o Echo 1 transmitia sinais entre duas estações de rádio no solo, sem amplificá-las. Era também um veículo utilizado para calcular a densidade da atmosfera e a pressão solar. O satélite era visível a olho nu a partir da Terra, uma vez que era mais brilhante do que a maior parte das estrelas e era, provavelmente, visto por mais pessoas do que qualquer outro objecto lançado pelo homem para o espaço.

STC, Sandra Antunes

quinta-feira, 4 de junho de 2009

DR3 - CLC A Publicidade


A publicidade visa convencer o destinatário a realizar uma acção.

CARACTERÍSTICAS DO DISCURSO

- Linguagem polissémica
- Frases exclamativas e imperativas
- Frases nominais, curtas
- Uso expressivo da adjectivação
- Recursos à rima, à onomatopeia e à aliteração
- Utilização de metáforas, hipérboles e outros recursos estilísticos
- Função apelativa e emotiva

Um anúncio bem elaborado deve respeitar o AIDMA (sigla do guião que procura sintetizar os passos ou elementos do processo publicitário):

- Atenção – captar a atenção do público destinatário;
- Interesse – despertar a simpatia pelo que é publicitado;
- Desejo – desencadear a necessidade de ter ou usufruir do que é anunciado;
- Memorização – facilitar a retenção da mensagem. Para tal, a publicidade recorre a estratégias: slogan, rima, associação do produto a sensações de êxito, prazer, prestígio, conforto, segurança…
- Acção – mobilizar, dar instruções ao destinatário para que satisfaça a necessidade desencadeada: adquirir ou aderir ao objecto publicitado.


CLC Ana Vaz

terça-feira, 2 de junho de 2009

DR3 - CLC A Crónica

A palavra crónica deriva do Khrónos , que significa tempo. Crónica significa, então, passar o tempo.
Na Idade Média, a crónica estava relacionada apenas com a história; era um relato histórico de determinados factos que diziam respeito a um determinado reinado.
É Fernão Lopes quem altera a concepção tradicional da crónica, enquanto um simples relato factual, transformando-a numa recriação literária dos acontecimentos ocorridos nos reinados de D. Pedro, D. Fernando e D. João I.
No século XIX, a crónica passou a ser um tipo de texto elaborado por jornalistas e por escritores. Adquiriu uma funçãoideológica, quase sempre crítica e satírica.
Actualmente, a crónica mantém, muitas vezes, uma função ideológica, crítica, satírica, mas apresenta também recorrentemente um fundo de ficção, de texto de carácter ensaístico e de memórias. Pode ainda ser objecto de uma crónica o comentário de factos, notícias ou flagrantes da vida quotidiana.
A crónica já não é, pois, um texto informativo. O cronista utiliza processos literários, recriando os acontecimentos através da sua própria subjectividade, através da sua forma de ver o mundo.

CLC - Ana Vaz